quinta-feira, 1 de dezembro de 2011

De Volta À Ativa!

De Volta À Ativa!
 Essa história se passa em Bridgeport, a cidade moderna. Com seus super astros, prédios gigantescos, danceterias e bares, ninguém sabe como a tranquilidade reina nesse lugar tão agitado.
Obviamente, não é tão fácil assim consegui-la, e isso requer um pouco de "esforço" e claro, dinheiro. Por trás da paisagens, do mar e da modernidade, vive uma cidade problemática e perigosa.


 Nessa mansão, vive o casal Chevalier. De descendência francesa, Aaron e Esme são um dos mais ricos de Bridgeport com suas empresas, danceterias, apartamentos e ações. Mas os Chevalier são mais conhecidos por cuidarem de problemas "especiais", de uma maneira bem sutil. São procurados por todos que estejam dispostos a pagar quantias absurdas pelo sucesso.

  - Sente-se por favor. Está confortável?
 - Sim, senhor Chevalier. Muito obrigado por me receber.
 - Não há problema algum! Agora queira se apresentar, s'il vous plaît*.
 - Sim, claro. Meu nome é Christovan Louis  e sou dono da danceteria "O Moedor".


*Por favor*

  - Graças a Deus minha boate agora é famosa, frequentada até pelas celebridades. Mas ultimamente tem acontecido diversas brigas e...
 - Mas isso é comum numa boate. As pessoas bebem demais e ficam violentas.
 - Não é isso senhor. Tenho recebido ameaças de Jonh McBeth, dono de uma boate rival. As brigas são armadas por ele e seus capangas. Eles até ameaçaram minha filha e minha esposa, senhor! Não ligo do preço que pagarei, só desejo a segurança da minha família!

  - Oui, oui*! Agora faz sentido... Você não liga dos métodos que posso ter que usar?
 - Não senhor. Só peço total anonimato. Se isso sai na mídia...
 - Sem problemas! Garanto que seus problemas estarão resolvidos em nossas mãos.


*Sim*

  - Querido. - Esme chamou pelo marido. Ela estava na sala o tempo todo, afinal, também fazia parte dos negócios. - Você não está se esquecendo de nada?
 - Esquecendo do que, mon amour*?
 - O preço, afinal, nada é de graça nessa cidade...


*Meu amor*

  - Com já disse, - Cristovan interrompeu. - não ligo pro preço.
 - Hum... Não é tão sério nem tão simples seu caso... Seria em uma média de 100,000§.
 - Meu Deus... Hã, sem problemas, vocês precisam do dinheiro quando?
 - Não "precisamos" do dinheiro. - Disse Esme, explicando. - É o pagamento.
 - Você tem 3 dias.  - Continuou Aaron. - Garanto que antes mesmo de pagar, já estará tudo resolvido.


  - Terá o dinheiro amanhã, às 12:00. Sem falta, eu dou minha palavra!
 - Feito então. Devo avisá-lo que se passar do prazo, terá algumas consequências.
 - Não terá problema algum.
 - Optimale*! Drumond, - Drumond era o mordomo. - poderia acompanhar o senhor Louis até a saída?
 - Seu desejo é uma ordem. Por aqui senhor Louis.


*Ótimo*

  - Querido, como vamos resolver isso? - Esme saiu do computador e sentou no sofá em frente ao seu marido.
 - É... Eu não tinha pensado nisso... Podemos contratar um profissional.
 - Mas eles cobrariam o dobro do que cobramos pelo trabalho! Sairíamos no prejuízo!
 - Tem um profissional que eu conheço que poderia nos fazer um desconto... Viktor, - chamou seu segurança. - teve notícias do Hulf?
 - Sim senhor. Pelo que soube, ele já saiu do hospital e está aberto para negócios.

  - Étonnant*! Ligarei agora!
Aaron discou alguns números, e colocou o telefone no ouvido. Seu sorriso estampava felicidade e certeza do sucesso da missão.
 - Hulf, meu bom homem! À procura de trabalho?
 - Você tem 10 segundos.
 - Sempre apressado. Venha imediatamente à minha casa e resolveremos tudo.
 - Chego em 5 minutos.
O homem desligou o telefone rapidamente, sem ao menos despedir-se. Aaron não estranhou, afinal, o conhecia à muito tempo e estava acostumado.


*Maravilha*


*Não Tão Longe Dali*
  - É melhor que o trabalho valha a pena. Não estou com paciência para besteiras... mas acho que nunca tive paciência alguma.
O loiro desligou o telefone e ficou um tempo olhando para a tela. Suspirou uma vez, mas não de tristeza. Era cansaço mesmo. Havia saído do hospital à pouco tempo e voltava à se arriscar pelo bem do seu trabalho.

 Montou em sua moto e dirigiu-se para mansão Chevalier. De propósito, pegou um caminho um pouco mais longo com a intenção de irritar Aaron um pouco. No caminho, cumprimentou alguns pedestre e outros motoristas. Parecia uma pessoa muito sociável, mas por dentro, se comparava com alguém sem sentimentos.

 Chegou à mansão e fitou o mordomo que já o esperava em frente à porta principal. Drumond sorriu para simbolizar algo como "Bem-vindo de volta". Se conheciam de longa data também, pelo fato do loiro sempre aceitar trabalhos impostos por Aaron.

  - Há quanto tempo, homem. Melhorou?
 - Sim, foi apenas um tiro de raspão...
 - Um tiro de raspão não te deixa internado por 4 meses, Hulf. Tem certeza que vai fazer esse trabalho?
 - Absoluta. Pode me levar até Aaron?
 - Não sei porque deveria, afinal, conhece essa casa melhor do que ninguém. Mas venha, eu posso te ajudar à relembrar.

  - Cara, desenterrou uma múmia no Egito e foi vender?! Demorou pra voltar!
 - Olá pra você também, Viktor. Como vai essa força?
 - Parada. Aaron e Esme não se meterem em nada perigoso, então não faço nada além de pose de fortão!
 - Ha! Quem mandou querer virar segurança pessoal? Sem liberdade, sem ação... Emprego mais chato!
 - Hey! Quer que eu te meta bala, cara?! Hahaha, entre logo antes que Aaron me demita!

 Entraram na sala e se depararam com o casal abraçado. Nada incomum, todos estavam acostumados à esse tipo de cena.
 - Senhor. Odeio interrompê-lo, mas trouxe sua visita.
 - Pour l'amour de Dieu*! Você demorou, holandês maldito! Onde estava?!
 - Numa praia aqui do lado.
 - Argh! Só não te mato porque somos amigos!

*Pelo amor de Deus*


  - Querido controle-se! Faz muito tempo que não te vemos, mocinho!
 - "Mocinho"? Eu sou mais velho que você, "senhora".
 - Ah, as saudades são tantas que não tenho vontade de te dar lição de moral! Como você está? Melhorou? Oque aconteceu?! Alguma novidade?!
 - Ma belle*, deixe o homem respirar! - Com um ar de sarcasmo, Aaron tentava acalmar sua esposa.
 - Estou bem, Esme, mas isso é conversa pra outra hora.
 - Sei, sei... Vou deixar os "machos-alfa" conversarem. Estou na sala se precisarem!

*Minha bela*


  - Continua a mesma faladeira de sempre.
 - Oui, oui! E a beleza também continua! Sou um homem de sorte!
 - Porque demorou tanto para me chamar?
 - Negócios andam tão rápido que não consigo pensar! Só hoje me lembrei do quão eficiente e barato você é!
 - Falando em negócios, vamos cortar o papo-furado?

  - Tsc. - Aaron bufou. Odiava que o apresassem. - Só pensa nisso, holandês! Tem que arranjar alguma femme* para divertir-se!
 - Nessa hora, mulheres só atrapalham. Penso nisso depois.


*Mulher*


  - Vou explicar. O dono da boate "O Moedor" disse que Jonh McBeth ameaçou-o e sua família. Dê um jeito neles, não ligo para o que você faça.
 - Qual o preço que você cobrou?
 - 50,000§. - Aaron mentiu e tentou enganar o loiro, assim o preço seria menor. Não adiantou, afinal, aquele homem era esperto.
 - Minta mais uma vez pra mim e eu sumo pra sempre.

  - Calma! Eu só estava te testando! - Hulf mandou um olhar fulminante para o francês. - Tá... eu cobrei 100,000§. Juro!
 - E qual seria meu pagamento?
 - 50%.
 - 70% e estamos conversados.

  - Feito! Mas me faça um trabalho digno de um professionnelle*!
 - Não estou enferrujado. Aqueles meses no hospital me fizeram bem, estou pronto para tudo.
 - É assim que se fala! Eu dei um prazo de 3 dias pro pagamento, quando você pode começar?
 - Hoje mesmo.
 - Ha! Eficiente e apressado! Ótima combinação! Bom, cuide de tudo e terá o dinheiro!
 - Óbvio. Terá ótimas notícias ou não me chamo...


*Profissional*

 - ... Derrick Van der Hulf.
 - O maior espião, assassino e ladrão que eu já conheci!

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